“Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto. Pelo contrário, bendigam, pois para isso vocês foram chamados, para receberem benção por herança”. (1 Pedro 3:9 - NVI)
Respeitar os próprios limites e os alheios é premissa para um bom relacionamento interpessoal. Cada um de nós tem uma reação diante de uma atitude reconhecidamente não genuína. Alguns cruzam os braços e se fazem de surdos. Outros, demoram para digeri-la. Há, ainda, os que “não levam desaforo pra casa”. São bons e gentis, até que “pisem no calo” deles.
Rebeca, a mãe de Esaú e Jacó, amava mais a Jacó. Já Isaque, o pai, amava mais a Esaú.
Imaginem a atmosfera em que viviam. Evidentemente, os irmãos não se davam bem e notavam as preferências de seus pais. Também os pais reconheciam essas diferenças e viviam esse conflito. Será que Isaque e Rebeca erravam em amar mais a um filho do que ao outro?
A psicologia diz que não. “A escolha se dá de forma inconsciente. Todavia, em alguns casos, o favoritismo pode ser mais intenso, tornando-se consciente”. (Psicóloga e neuropsicológa Cleonice Ester Rigamonti de Medeiros - CRP 06/89208, em entrevista cedida à MBPress).
Todos temos preferências. Escolher com quem se casar é, para mim, o melhor exemplo disso. Entretanto, a convivência pode gerar contrariedades, decepções ou frustrações. Sempre há algum conflito de interesse. Um casal experimenta uma verdadeira guerra quando um deles é egoísta. Outras causas, por vezes pequenas, podem gerar grandes conflitos. Para vencer o desconforto nos relacionamentos, temos que atender às recomendações da palavra de Deus.
Concluo afirmando que a vida é difícil por não sermos fáceis. Precisamos exercer os mandamentos da Palavra de Deus, que diz: “amai-vos uns aos outros”, “fazei aos outros o que deseja que façam por você”.
“Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto. Pelo contrário, bendigam, pois para isso vocês foram chamados, para receberem benção por herança”. (1 Pedro 3:9 - NVI)
Por Pr Miguel Garcia Sindaz
Foto de Keegan Houser